Balaio Contemporâneo - Como a música começou na tua vida?
Daniel Migliavacca - Quando eu tinha 12 anos ganhei um cavaquinho de presente da minha mãe e comecei a fazer aulas numa escola perto de casa. Na época ainda morava
Balaio Contemporâneo - No Brasil a música instrumental é pouco valorizada. Como você lida com isso? E por que fazer música desse tipo?
Daniel Migliavacca - Infelizmente essa é uma realidade, mas acredito que sempre haverá espaço para a boa música, seja ela instrumental ou não. Acho que o grande desafio é fazer com que essa música chegue até as pessoas porque muitas vezes as pessoas acabam consumindo o que está ao seu alcance, ou seja, o que está na TV, no rádio, etc. Considero a internet uma grande aliada nossa, pois temos como levar essa música até as pessoas de maneira mais direta. Eu faço música instrumental primeiro pelo fascínio que tenho pelo bandolim e também porque acredito na força que essa música tem de emocionar as pessoas.
Balaio Contemporâneo - Você tem influência musical? Quais?
Daniel Migliavacca - Tenho muitas influências e tudo que eu escuto me influencia. Como bandolinista estudei muito com as gravações do Jacob do Bandolim e do Luperce Miranda. Mas também gosto muito do Joel Nascimento, Izaías Bueno de Almeida, Armandinho Macedo e Hamilton de Holanda.
Ouço muita música todos os dias e tenho muitos discos do Radamés Gnáttali, Hermeto Pascoal, Laércio de Freitas, Dominguinhos, Baden Powell, Pixinguinha, Sivuca, Garoto, Fundo de Quintal, Paulinho da Viola, Chico Buarque, Villa Lobos, Egberto Gismonti, Tom Jobim, Paco de Lucia, Bach, Vivaldi, e por aí vai...
Balaio Contemporâneo - Sabemos que você foi selecionado para participar da Feira de Música Brasileira, aqui
Daniel Migliavacca - Nunca toquei no Nordeste. Estou muito ansioso para tocar e participar dessa Feira que é um evento sério e que reúne tanta gente diferente. Pra mim será um privilégio e uma responsabilidade representar um pouco da música instrumental brasileira e do meu instrumento, o bandolim.
O show será baseado no repertório do meu primeiro CD solo chamado "Bandolim" que eu lancei em outubro desse ano
Para esse show eu convidei três grandes músicos e amigos com quem já toco a algum tempo que são o Denis Mariano e o Vina Lacerda na percussão e o Vinícius Chamorro no Violão 7 cordas.
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1 comentários:
Genial!
Artistas curitibanos ganhando horizontes.
Belíssima entrevista!
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