quarta-feira, 19 de maio de 2010

O Som das Nuvens

As nuvens têm som? Pois é, todo mundo para para observar os desenhos e formas que elas fazem, mas ninguém nunca parou para ouvir O Som das Nuvens.

O Som das Nuvens?

Isso mesmo, você não leu errado!

Um grupo de meninos de Curitiba parou para “ouvi-las” e percebeu a emissão de poesias, músicas, artes cênicas, imagens e muitas outras coisas que as nuvens podem transmitir. O Balaio Contemporâneo foi atrás dessa trupe e os entrevistou.

Balaio Contemporâneo - No site da banda vocês afirmam que a formação se originou nos bastidores da gravação do primeiro disco. Como, de fato, aconteceu isso?

Nuvens - A Nuvens surgiu como um projeto meu (Raphael Moraes), a partir da necessidade de expressar minhas idéias e visões sobre o mundo, a vida, a sociedade, a arte, etc. Então, o meu primeiro passo foi querer gravar um disco, antes de formar uma banda, para que eu pudesse dar o direcionamento musical que eu gostaria.

Comecei as gravações eu e o 1º baterista da banda, Luiz Geremias, já dando as primeiras pinceladas construindo a base de todo o disco, com a bateria, violões, guitarras, vozes, baixos, etc. No decorrer do processo fui convidando músicos, a dedo, que se identificavam com a proposta e que tinham um perfil criativo pra explorar e potencializar a essência que já tinha concebido, sempre calcado e referenciado pelas composições.

Então, com a banda formada, 1 por 1, dentro do estúdio, O Som das Nuvens foi tomando forma chegando mais próximo do que um dia ainda virá a ser.

Balaio Contemporâneo - Por que “O Som das Nuvens”?

Nuvens - Pra responder essa pergunta primeiro preciso explicar o porque do nome da banda, que é “Nuvens”. Nas grandes cidades vemos por todos os lados obras e construções do homem, a natureza manipulada pelo homem; então nos grandes centros urbanos o céu e as Nuvens são nossa principal referência da natureza, que é o grande símbolo da nossa essência, do resgate das nossas raízes, um relembrar humano.

A partir disso, a idéia é que “O som das Nuvens” é captado e sentido por poucos, que podem ser muitos, desde que estejam com suas percepções e seus corações ligados no “Mode on”, pra perceber e sentir que mesmo na mais dura linha do maior prédio mais cinzento da maior metrópole brasileira, ainda pode haver poesia. E essa poesia emite notas musicais, expele palavras, poemas, idéias, imagens. E isso tudo está nesse som que vem das Nuvens, que está sempre livre para se transformar e se descobrir, de acordo com os ventos.

Balaio Contemporâneo - Como é feita a fusão de artes no show da banda?

Nuvens – A fusão das artes é, desde o início, uma das grandes vontades de experimentarmos e flertarmos com outras formas de expressão, que venham para potencializar a nossa proposta. Nesses 2 anos e meio de banda fizemos espetáculos com teatro, circo, artes visuais, teatro de sombras e outros. Ótimas experiências que nos trouxeram uma percepção geral de espetáculo e arte muito importantes.

Agora a Nuvens passa por uma reformulação artística tanto musical quanto de show. Convidamos Edson Bueno, diretor, autor e ator de teatro de nossa cidade para fazer a direção cênica do nosso próximo espetáculo, que consideramos nosso primeiro passo mais maduro e consciente após esses primeiros anos de experimentações.

Um repertório novo e um show que serão trabalhados por meses, para que essa fusão das artes, principalmente com as visuais, o teatro e a poesia venham para conduzir o público a uma esfera diferente da do dia a dia, à esfera das Nuvens.

Balaio Contemporâneo - Quais as influências da banda? Em certos momentos, lembramos d’O Teatro Mágico, ao ouvir vocês. Existe alguma influência da banda paulista sobre O Som das Nuvens?

Nuvens - Em realidade, quando O som das Nuvens começou não havia uma influência d´O Teatro Mágico. Creio que exista, sim, uma grande sintonia já que ambos falamos sobre o amor, a vida, o ser humano, ideais, sonhos.

Hoje, porém, temos uma grande admiração d´O Teatro Mágico, de uma maneira geral, pela postura que eles têm de sua arte diante da sociedade, os lindos shows, a alegria, a verdade ao subir no palco, a ótima música, a poesia e a amostra de que lutar por um sonho é sempre um privilégio de corajosos, tome ele o caminho que tomar.


Balaio Contemporâneo - Como foi fazer uma turnê pelo estado do Paraná com o grupo que é super conhecido pelo Brasil todo, O Teatro Mágico?

Nuvens - Para nós foi muito gratificante. É sempre uma honra dividir o palco com eles, especialmente pelo respeito com que eles e o público nos tratam. Sempre fomos muito bem recebidos tanto pela banda quanto pelo público, que foi sempre muito carinhoso. Conseguimos construir um público inicial nas cidades por onde passamos de uma forma muito bacana, pois, me parece que quem acompanha O Teatro Mágico já é mais aberto na busca por artistas novos e trabalhos diferentes para se conhecer, fora do que vem através da mídia de massa.

Além disso, é legal pois participamos junto com eles do movimento de Música Para Baixar (MPB) - união de pessoas na defesa, entre outras coisas, da livre disponibilização de conteúdos culturais pela internet sem intervenção ou controle de qualquer tipo - o que mostra que dividimos opiniões políticas e ideológicas muito semelhantes.

Balaio Contemporâneo - Ouvindo o primeiro álbum, Nuvens, percebemos que os nomes das músicas são todas intercaladas com a natureza. É de próposito? Quem compôs as canções?

Nuvens - Na verdade é a primeira vez que alguém fala sobre isso para nós. Confesso que não tivemos nenhuma intenção em relação a isso e nem percebemos tão bem essa ligação das músicas.

Em geral, as composições realmente têm uma relação com a natureza e o homem em si, e foram escritas por mim (Raphael Moraes). Têm, também, algumas parcerias com Eduardo Cirino e Luiz Carlos Geremias.


“... Subir ao céu, tirar os pés do chão. Aos poucos, lentamente. Como décadas atrás quando o homem não tinha televisão. Nem via suas horas passarem como avião, que a jato passa. Só se via balão, levitando as idéias se erguendo sem ter pressa...”

(Trecho da canção inédita - "Meu Balão")



A Redenção de Bicicleta by balaiocontemporaneo


Balaio Contemporâneo - Em relação as mídias sociais (orkut, twitter, facebook... ) e o download gratuito do primeiro álbum, vocês acham que têm ajudado na popularização do grupo?

Nuvens - Com certeza. Hoje em dia, para uma banda independente como nós somos, a internet é o principal meio de divulgação do trabalho. Isso porque ela proporciona um contato direto entre artista e público, que dentro desse processo descentralizado de aquisição de conteúdo, seja cultural ou não, acaba tornando-se o principal divulgador do trabalho. O público é o início, o meio e o fim do processo, pois a internet torna essa escolha e esse consumo cultural muito mais democrático, onde o que passa a importar, cada vez mais, é a escolha do público e não a aposta desse ou daquele empresário ou meio de comunicação - intermediários que tornam-se desnecessários com o crescimento da internet.

Através dela, qualquer um pode ter acesso ao nosso site, baixar todas as músicas, ver vídeos, fotos, ler textos, acompanhar os bastidores através do blog, ver as notícias e agenda de shows, e ainda se comunicar diretamente com a gente através do twitter e orkut. E esse é o bacana da internet, porque ela oferece uma série de mecanismos e ferramentas de diversos tipos que permite que o público fique por dentro de tudo que acontece na vida do artista. Ele não apenas consome música e é fã da banda, mas também faz parte da nossa história, da nossa carreira, como uma parte ativa em todo esse processo que vivemos.


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  • Nuvens - Os dois lados da mesma janela

Gostou do Som das Nuvens? Clique aqui e Baixe o disco.

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domingo, 9 de maio de 2010

Mamão d’Água Blues & Roll


A banda Mamão d’Água Blues & Roll vem direto de Juiz de Fora, Minas Gerais, com o Power Trio Blues/ Folk/ Groove e nos fala um pouco da formação musical, suas influências e entre outras.

Balaio Contemporâneo - Como aconteceu a formação da banda?

Mamão d'Água - A Mamão d’Água surgiu com o puro intuito de reproduzir músicas do nosso próprio gosto, sem interesse comercial algum. Da formação original, restou apenas eu – Pedro Brum, guitarra e vocais – que tinha em mente formar um power trio onde o blues texano seria o foco principal. O restante do trio tinha influências semelhantes, de vanguarda, o que acabava sendo uma facilidade na concepção do repertório. O fato é que tudo começou a ganhar repercussão e a coisa ficou mais séria, visto que o grupo tinha grande qualidade e peso musical. Dinâmica e definição de timbres foram o ponto chave para que essa qualidade só se aprimorasse, tendo em vista os poucos grupos do gênero que a cidade apresenta.


BC - Mamão d’Água Blues & Roll é...

MDA - Bom, como de praxe, direi a respeito do nome: pura estética e chacota, apesar de não apresentar algum sentido. Isso é resultado de uma conversa de bar, depois de várias garrafas de cerveja e aperitivos. Já fomos muitas vezes confundidos com trios de forró ou de samba, mas nós abstraímos e preferimos a permanência do nome, já que possuímos um pequeno público. A Mamão d’Água, na íntegra, é atualmente um quarteto que produz versões de clássicos do blues rock/groove com estilo próprio. São várias vertentes presentes na banda, o que consolidou um gênero rico. O baterista (Ângelo Goulart) é sambista nato, grande músico da cidade que já integrou - e ainda integra - grandes projetos. Um destaque foi ter trabalhado como freelancer com a bandaJoão Penca e Seus Miquinhos Amestrados e a atual banda Silva Soul, que faz soul com tempero brasileiro. Fabio Ramiro (pianos e hammond) uniu-se a nós recentemente, também é integrante da Silva Soul e está na staff de Emmerson Nogueira (equipe técnica), além de outros projetos. Douglas Sad (contrabaixo) tem referências progressivas, o que faz dele um baixista com ótimas peculiaridades. Um dos projetos de destaque que o Douglas faz parte é bandaRadiola, que produz versões acústicas e elétricas de clássicos do Rock ‘n Roll. E por fim, eu, Pedro Brum (guitarra e vocais). Interessei-me pela guitarra blues quando escutei Stevie Ray Vaughan pela primeira vez e inevitavelmente adquiri toda aquela atmosfera da blues guitar texana. Procuro, a todo tempo, modernizar minha técnica, mas sem perder a essência “bluesy”.

BC - Quais as influências da banda?

MDA - Como dito anteriormente, podemos dizer que a Mamão d’Água é uma fusão de Blues+Rock+Soul+Groove. O repertório é formado por nomes como J. Hendrix, S.R. Vaughan, J. Mayer, R. Ford, Cream, entre outros.

BC - Como é trabalhar, com o gênero Blues/Jazz/Rock, no mundo das bandas independentes?

MDA - Digamos que a cena Blues/Jazz para os projetos independentes é um espaço comprimido e de difícil acesso. Em função da mídia atual, o ideal para se alcançar qualquer repercussão é ter a proeza e ousadia de unir um estilo vanguardista - como o blues ou o jazz - ao pop. Eu estaria sendo hipócrita dizendo acreditar que o blues rock ainda vai ser aclamado por grandes públicos nos tempos atuais, pois isso não acontecerá. Além de estarmos no Brasil, a sociedade vive um tempo completamente distinto do período em que todo esse meio de expressão foi criado. A forma de como o blues é compreendida hoje está equivocada, em minha opinião. O gênero é produzido repleto de clichês e o formato é antiquado, o que impede essa compreensão. Os grandes artistas de vanguarda ainda têm seu público fiel, mas isso é fruto de sua produção no passado, o que torna seu trabalho uma arte atemporal.

BC - A banda tem algum Ep? Ou está preste a lançar?

MDA - Apesar de termos um considerável tempo de banda, ainda não lançamos um EP. Com a recente introdução do Ramiro (piano e hammond) ao grupo, passamos agora a ter um leque de opções sonoras, o que irá facilitar na produção de nossa música. Em breve teremos novidades, espero eu!(Pedro Brum)

BC - Vocês fazem, no show, uma reconstrução dos clássicos, como Jimi hendrix, Stevie Ray, Beatles e John Mayer. Como é feito isso?

MDA - Nossas versões são criadas espontaneamente. Nem todo o repertório é produzido, algumas músicas nós tocamos na íntegra. E tudo o que é criado é fruto da personalidade de cada músico do grupo. O resultado final é a canalização dessas influências num hit, o que gera a nossa “versão”. Os timbres são muito importantes também nesse processo, visto que o mesmo instrumento pode soar de diversas maneiras.


+ detalhes: Myspace Orkut - Twitter

domingo, 11 de abril de 2010

Mini Box Lunar

Foto: Alexandre Brito

Na contagem regressiva para o Abril Pro Rock, o Balaio Contemporâneo entrevista a banda - que trás como nome os mercadinhos de bairro de Macapá - Mini Box Lunar.

Suann Medeiros

O Abril Pro Rock é um festival de pop rock que existe em Recife e acontece anualmente. Em 2010, o evento comemora sua maioridade com muita música e oficinas. Ao todo, 44 atrações irão se apresentar no Pavilhão do Centro de Convenções, de 15 de abril a 01 de maio. Para as noites principais (16 e 17 de abril), estão escaladas as bandas:




Entre as bandas que farão apresentações no evento, a Mini Box Lunar tem uma história que vale ser contada. Formada em 2008, a banda começa com a união das duplas de compositores Otto Ramos e Heluana Quintas/ Sady Pimenta e Jenifer, aos amigos Alexandre Avelar e Taiguara (que não está mais na banda). . Pouco tempo depois, Ppeu Ramos assume o lugar de Taiguara e dá a cara da fromação atual da banda. Todos os membros já trabalhavam no Coletivo Palafita, que é uma cadeia produtiva gerada por artistas, produtores e agentes de mídia independente do Amapá.

No Myspace da banda, Caco Isak deixa algumas palavras sobre a definição da Mini Box Lunar - “Lembra daquela rosa que o Pequeno Príncipe cuidava no asteróide B612? Pois é. No caso, são duas. Daria mais trabalho, portanto. [Não sobrasse macho na Mini Box Lunar.] O pano de fundo, porém, não muda muito. Viajam, eles. Longe. Bem pr..além do mundo da lua. Em vez de lançar demo, por exemplo, como qualquer outra banda, lançaram logo DVD. Aí que está. Não são como outra qualquer. Três meses depois da supernova, já estavam tocando em festival. Não queira beber da água da fonte que eles bebem, impunemente. É doce, sumano. Dizem uns, "Jefferson Airplane com Calypso". Trocaria a Calypso por um bom Rossi. E colocaria - no lugar de um teco-teco, que eles andam é de foguete - Júpiter. Marte, pra quem já tá vagando pelo espaço, é pouco. Quando se trata de quantics, babe, não tem essa de limite. Tudo são possibilidades. Uma jukebox do tempo-espaço” Mas isso não é nem o começo... O Balaio Contemporâneo foi bem mais além e entrevistou essa galera.

Balaio Contemporâneo – De onde surgiu o nome da banda?

Mini Box Lunar - Minibox é o nome dado aos mercadinhos de bairro daqui de Macapá, eles estão por toda parte, em cada quarteirão tem um, um na lua não seria difícil (rsrs) e o "Lunar" é também da sonoridade da banda, do psicodelismo e da proposta artística vintage.

Balaio Contemporâneo – O surgimento de bandas independentes, no Brasil, virou “moda”. Porém, o estilo é quase sempre Rock, Samba, Pop Rock ou Axé. Só que a banda de vocês optou para um estilo Indie. Existiu alguma dificuldade de atuar no meio musical por conta desse estilo? E ainda mais sendo em uma região que é conhecida, no país, pelo ritmo “Calipso”?

Mini Box Lunar - Isso nunca representou uma ameaça ou impedimento para banda, até porque brincamos com vários estilos nas composições, inclusive o brega (tem uma citação de um “bregueiro”, conhecido aqui do extremo norte, em uma das canções dessa turnê). Agora, o "Indie" se vivesse no comprometimento que essas vertentes musicais sobrevivem, nossa cena nacional já estava bem mais estruturada. Os caras são empresas e também bandas, sabem a hora de crescer e viabilizam isso usando suas ferramentas (clássicas ou não). Participamos do Coletivo Palafita, que aglutina além do rock e suas ramificações outros estilos como a MPB. E no Grito Rock que também organizamos sempre abrimos espaços pra outras manifestações, e esse ano rolou até Axé Music além do Batuque e Marabaixo. Vivemos bem no meio de tudo isso, até curtimos bastante.

Balaio Contemporâneo - Como foi lançar o DVD primeiro que o CD?

Mini Box Lunar - A banda queria muito tocar num grande festival sem esperar anos pra viver isso, foi então que resolvemos fazer esse DVD-Demo numa tarde ensolarada de domingo na casa da Jenifer - Jj. Chamamos nosso amigo (Ronix do Marttyrium) e a Palafita Comunicação pra filmar, fizemos toda a produção na sala e gravamos o aúdio direto no MD. Ficou legal e mandamos pra curadoria do Festival Serasgum em Belém, que por sinal, adoraram e dias depois recebemos o telefonema da produção. Fizemos isso porque não tínhamos tempo pra gravar um disco (mesmo tendo studio - Poliphonic Records) e tambémb porque a banda tem um visual psicodélico setentista que valia a pena ver e ouvir junto. Enfim, deu tudo certo. O Serasgum foi a quinta apresentação da vida do Mini Box Lunar.

Balaio Contemporâneo - As letras das canções são sempre bem psicodélicas. De onde vêm essas inspirações?

Mini Box Lunar - Vem de vários lugares, como: leituras, da cidade que vivemos que é tão boa e inspiradora (pois, aqui temos dois observatórios interessantíssimos - um é o Marco Zero do Equador, que tem um obelisco que nos dias de Equinócio o sol passa reto sobre a linha do equador e o bem mais antigo, de uma civilização que já se foi, mas que ficou o observatório lá, lindo no meio do mato, num município chamado Calçoene, o Sítio Arqueológico AP-CA 18, um círculo de pedras que lembra o Stonehengger europeu, com pedras e estruturas lindas. Enfim, é uma cidade linda Macapá, capital do estado mais preservado da federação, com uma cena efervescente e no início de muita coisa, temos verde por toda cidade, e o ar é puro. O calor, que é de onde a Tropicália se inspira. Realmente, ela é nossa maior influência musical.)

Balaio Contemporâneo – Estamos sabendo que o CD será produzido pelo Miranda (o famoso jurado do programa Ídolos), qual a expectativa para esse álbum?

Mini Box Lunar – O Miranda é muito competente, saberá conduzir as gravações, e estamos muitos felizes com essa produção e amizade que está nascendo. Ele é conhecedor de muitas bandas psicodélicas do mundo, disse que esta muito “pilhado” pra fazer esse disco, e que gostou muito do que já ouviu do Mini Box Lunar. Vai conduzir pra ter um disco bem gravado e externalizar o potencial que ainda não percebemos. Ou seja, o cara sabe por onde caminhar, nós somos parte do Circuito Fora do Eixo, por onde a nova música brasileira passa, seja em coletivos, nos seus produtores, seja em festivais, é sem dúvida o maior celeiro de potenciais. Estamos indo a passos devidamente planejados, e com toda humildade de quem sabe por onde e quando avançar.

Balaio Contemporâneo - O que a banda espera do show no festival Abril Pro Rock?

Mini Box Lunar - Estamos felizes de poder tocar em Recife, que é uma cidade muito importante para cultura desse país e na construção de uma identidade "rocker" mais brasileira. É uma cidade linda e o Abril Pro Rock é um grande festival, um corredor de grandes bandas, e com uma história maravilhosa.


Próximos Shows:

14 abr – 20:00 – Bronx Bar – Campina Grande/PB

16 abr – 20hs –Espaço Mundo – João Pessoa/PB

17 abr – 20hs – Centro de Convenções – Recife/PE

18 abr – 20hs – Posto7 – Maceió/AL

19 abr – 20hs – Rua da Cultura – Aracaju/SE

20 abr -20hs – Boomerangue Bar – Salvador/BA

21 abr – 20hs – Botekin Tematic Bar – Feira de Santana/BA

23 abr – 20hs – Teatro Carlos Jehovah – Vitória da Conquista/BA

24 abr – 20hs – Casa Fora do Eixo Montes Claros – Montes Claros/MG

25 abr – 20hs – Parque Municipal – Belo Horizonte/MG

12 mai – 20hs –Taberna Dharma – Bragança Paulista/SP

14 mai – 20hs – Circo Voador – Rio de Janeiro/RJ


Gostou? Clique aqui e baixe o Ep Mini Box Lunar.


Outras informações: MyspaceTwitter Orkut